Parada Criativa LGBTQIA+: visibilidade o ano todo

Com o objetivo de homenagear o Orgulho e Diversidade durante todo o ano e não apenas no mês de junho, a Badaró lança a 1a Parada Criativa LGBTQIA+. Uma experiência totalmente imersiva e interativa.

Quantas empresas costumam se vestir de arco-íris em junho e assim que o mês acaba, voltam ao que eram antes? Em nosso caso, buscamos levar a diversidade como um lema diário.

Personalizamos um ambiente virtual, totalmente interativo, na plataforma Gather Town. Tudo foi realizado de forma colaborativa, com direito a uma série de postagens nas redes sociais convocando os seguidores a enviarem sugestões de artistas independentes.

No total foram selecionadas 20 pessoas e coletivos, nas mais diversas áreas: dança, artes visuais, música e performance. Todos se reuniram no Dia do Orgulho (28/06), e puderam viver um clima virtual similar à exposições culturais, interagindo com todos em tempo real, em um cenário criado especialmente para a ocasião.

A cima de tudo, queremos espelhar o que vivemos para fora da empresa: 50% do staff da Badaró se identifica como LGBTQIA+ – incluindo o CEO, Fernando Camargo. Além disso, a empresa sempre se posicionou por pautas progressistas em suas redes sociais. O evento foi um caminho natural. “Um dos valores da Badaró é a diversidade. A criação dessa plataforma é uma maneira de reforçarmos esse valor da diversidade também para o público externo”, afirma Thaís Cruz, Gerente de Marketing.

“Proporcionamos aos nossos colaboradores e visitantes uma verdadeira experiência imersiva, onde pudemos conhecer a arte e cultura de artistas repletos de talento que merecem ganhar o mundo”, completa o CEO Fernando Camargo.

Veja como foi a Parada Criativa LGBTQIA+, agora com acesso permanente!

Parada Criativa LBTQIA+ Badaró

Uma galeria virtual e imersiva

A lógica da plataforma Gather, que abriga a Parada Cultural Badaró, é semelhante a um videogame: o visitante é convidado a criar um avatar e é transportado para um ambiente virtual – o “parque do vale”. Ao passar por flâmulas arco-íris, é só apertar a tecla X para ver as obras expostas.

Além disso, foram criadas jukeboxes tocando músicas de Pabllo Vittar, Gloria Groove, Cher e outros ícones queer. Um campo das bandeiras também foi criado, para que o visitante possa tirar fotos nas bandeiras que correspondem à sua orientação sexual.

Mas o mais bacana é a possibilidade de conversar com as pessoas apenas ao se aproximar dos avatares – a webcam e o microfone são ativados e todos podem começar a conversar. O feedback dos artistas convidados foi positivo, como foi o caso de Gaê, compositor e cantor.

“Eu fiquei impressionado. Assim que eu entrei eu achei que não seria possível existir uma ação que nos aproximasse das relações presenciais das quais sentimos tanta falta. Me surpreendi! Poder conhecer pessoas, começar conversas sobre uma obra, andar e conhecer outros artistas… Isso trouxe em mim um pouco da paixão de estar presente com o público”, conta.

Rúbia Romano é performer e faz parte do coletivo drag king Kings of the Night, que também foi convidado. Ela conta que chegou a fazer amizades durante a parada criativa. “Encontrei várias coisas que costumamos ver em uma feira, temos os estandes, vemos a cara das pessoas, entramos nas panelinhas de conversas, interagimos… E acabei fazendo amigos mesmo, tem gente que continuo falando no insta, que nos conhecemos naquele evento”, detalha.

Orgulho todos os dias

A criação de uma galeria virtual e imersiva de artistas independentes LGBTQIA+ é uma ideia que veio para ficar na Badaró. “O evento conseguiu representar e expressar muito nossa essência, com foco na diversidade e nas pessoas”, completa o CEO Fernando Camargo.